HEMÁCIAS FALCIFORMES


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A hemácia falciforme, também conhecida como drepanócito ou hemácia em “foice”, pode se apresentar sob várias formas no sangue periférico. As mais comuns são as formas em “foice”. A hemoglobina S polimeriza-se e leva a hemácia ao processo de falcização. Esta condição depende da tensão de oxigênio, temperatura e concentração intracelular de Hb S. Após a polimerização da Hb S com a falcização da hemácia, a bomba de sódio e potássio da célula sofrem alteração na sua função, diminuindo os níveis de potássio e de água intracelular e elevando a concentração de sódio, tornando a hemácia mais densa com menos capacidade de permeabilidade celular. Estas alterações morfológicas repetitivas provocam lesões crônicas na membrana da hemácia tornando-a irreversivelmente falcizada. Os pacientes homozigotos (Hb SS) têm um percentual de hemácias irreversivelmente falcizadas entre 4% e 44% do total, geralmente em número constante na mesma pessoa e com pouca variação individual. Dessa maneira, as hemácias irreversivelmente falcizadas são formadas logo após sua saída da medula óssea nesses pacientes e retiradas brevemente por fagocitose e hemólise intravascular. No esfregaço do sangue periférico, a hemácia falciforme cora mais intensamente que uma hemácia normal. Isso ocorre por causa da polimerização da Hb S.

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